Também conhecida como dogo brasileiro, essa raça surgiu no final da década de 70, criada pelo cinéfilo Pedro Ribeiro Dantas.
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Ele era um criador de bull terriers em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Após insistência de um vizinho, que tinha uma cadela boxer, aceitou fazer o cruzamento de um de seus bull terriers com a boxer.
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Nascida a ninhada, Pedro Dantas decidiu criar uma filhote, que, com o tempo, se mostrou muito obediente e inteligente, além de apresentar músculos fortes e vigor para atividades físicas, com agilidade e boa resposta para função de guarda.
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Também se notou que ela era muito mais tolerante em relação aos bull terriers. Quando estes a provocavam, ela não respondia com agressividade, apenas usava o porte físico para se impor. O criador, então, contatou os tutores dos demais filhotes da ninhada para saber como eles tinham se desenvolvido.
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Os relatos foram de cães de muito vigor físico, excelentes na guarda e, apesar da feição aparentemente séria, extremamente dóceis com a família.
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O comportamento afetuoso, inclusive, fez o dogo brasileiro ser conhecido como “cão amigo das crianças”, uma característica que os bulls também têm, apesar da fama agressiva que lhes foi atribuída.
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Esses cães têm o mesmo nível de energia de um boxer ou um bull terrier. Por isso, necessitam de uma rotina intensa de atividades para se manterem saudáveis e ativos.
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Eles costumam ter boa saúde, sem histórico de doenças características, e têm uma expectativa de vida entre 12 e 14 anos. Durante o século 20, o Dogue Brasileiro foi reconhecido pela CBCK, mas ainda não foi reconhecida pela FCI.
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